O primeiro artigo publicado sobre “Slow Medicine”, do Dr. Alberto Dolara, foi publicado em uma revista italiana de cardiologia, em 2002. Este é o link de seu resumo:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11899567
Carl Honoré abordou a Slow Medicine como uma forma de medicina alternativa em seu livro Devagar, publicado em 2005.
Dennis McCullough, MD, introduziu a Slow Medicine como uma concepção de medicina geriátrica em seu livro My Mother Your Mother, publicado em 2008. Desde então, ele tem aparecido por meio de palestras e vídeos, de sua aplicabilidade à geriatria e gerontologia. Em 2010, J. Ladd Bauer MD co-organizou um programa de rádio Slow Medicine com o Dr. McCullough na KWMR FM.
O editorial “Slow Medicine”, publicado em 2008 no Journal of Alternative and Complementary Medicine, de autoria do Dr. J. Ladd Bauer (o primeiro artigo da Medline em inglês sobre este assunto) apresenta um esboço que propõe uma amplitude maior para o desenvolvimento do conceito de Slow Medicine:
Você também pode ouvir um podcast de cinquenta minutos do programa de rádio “A Pair o’ Docs”, do dia 23 de fevereiro de 2008, na rádio comunitária KWMR, contendo uma longa discussão sobre o Slow Medicine entre os médicos Ladd Bauer e Steve Hadland:
www.archive.org/details/JLBauerslowmedicinediscussion/
Um artigo excepcional do New York Times, de Katy Butler, resume bem muitas das dificuldades que demandam uma Slow Medicine , enquanto uma contribuição pessoal:
www.nytimes.com/2010/06/20/magazine/20pacemaker-t.html?hpw=&pagewanted=all.
O livro de Katy Knocking On Heaven’s Door, publicado em setembro de 2013, expande a história apresentada no artigo do New York Times. O grupo que ela administra no Facebook se concentrou essencialmente em temas relacionado ao fim da vida.
Uma sociedade de Slow Medicine foi formada na Itália em 2011. A primeira conferência nacional italiana de Slow Medicine foi realizada em Turim, novembro de 2011, com a presença do Dr. Alberto Dolara e de Carlo Petrini,do Movimento Slow Food. A conferência preparou o terreno para a fundação de uma organização amplamente representada, dedicado a pensar e contribuir para a reforma da assistência médica.
A Dra. Victoria Sweet apresentou uma perspectiva independente sobre a Slow Medicine, contando histórias de seu trabalho com pacientes e profissionais no hospital Laguna Honda, em San Francisco, intercaladas com as idéias de Hildegard von Bingen. O livro God’s Hotel foi publicado em abril de 2012.
Em dezembro de 2012, a publicação no blog do BMJ pelo Dr. Richard Smith recebeu grande atenção por sua discussão sobre a Slow Medicine com base em seus encontros com o movimento italiano.
A 2ª Conferência Nacional Italiana de Slow Medicine foi realizada em Turim em 30 de novembro de 2013 e contou com a participação de mais de 300 pessoas. O orador principal foi Carlo Petrini, que sugeriu que o trabalho em direção a um movimento internacional deveria seguir em frente. O grupo italiano Slow Medicine publicou um livro (ainda não traduzido do italiano) no mesmo ano: Slow Medicine. O movimento é muito ativo na Itália atualmente, tendo atingido um nível significativo eventos, conferências regionais e créditos de educação continuada para os profissionais.
Um Instituto de Slow Medicine foi criado na Holanda, com a missão de vincular o movimento à padrões adequados de prática médica. www.slowmedicine.nl
Drs. Pieter Cohen e Michael Hochman tem trabalhado em sua iniciativa Updates in Slow Medicine, dedicada a revelar as inadequações dentro do sistema de saúde e das abordagen mercantilistas da medicina. As comunicações do Dr. Cohen mantém os médicos estagiários (e os demais inscritos em sua newsletter) informados sobre sobrediagnóstico e sobretratamento em contextos práticos específicos. Qualquer pessoa interessada nessas atualizações regulares pode se inscrever em slowmedupdates.com .
A 3ª conferência da Associação Italiana de Slow Medicine foi realizada em 7 de março de 2015, em Turim. Na concorrida pré-conferência que ocorreu na sexta-feira, 6 de março, foi incluída uma apresentação de Dennis McCullough sobre seu trabalho e o status do movimento Slow Medicine dos EUA, e também houve o comparecimento dos fundadores holandeses do Instituto de Slow Medicine . A colaboração está caminhando inexoravelmente em direção a um movimento internacional.
Iniciado pelos médicos José Carlos Campos Velho e Dario Birolini, um site reconhecendo as contribuições internacionais emergentes para o movimento promove a Slow Medicine no Brasil: https://slowmedicine.com.br/
Observações sobre a Slow Medicine também apareceram ao longo dos anos conectadas com áreas como enfermagem obstétrica, fitoterapia e acupuntura. Uma breve menção foi encontrada sobre uma “Slow Medicine” na Medicina Tradicional Indígena americana (qualquer informação sobre ela seria muito apreciada!). A Slow Medicine já está suficientemente desenvolvida para se afastar de ser apresentada como uma forma de “autopromoção”, identificando-se muito mais como uma estratégia de “promoção de ideias” oferecidas para muitos aspectos da prática da medicina. Deturpações de seu conceito tem aparecido; o ‘Ouro de Tolo’ está em oferta no mercado – fato que vem a provar o valor e a necessidade da Slow Medicine.
Desde maio de 2018, este site não foi atualizado por mais de um ano até agora. Vários desenvolvimentos tem sido relatados, e serão mencionados brevemente aqui: o trabalho contínuo do grupo brasileiro em colaboração com grupos internacionais, incluindo alguns artigos bilíngües em seu site bem produzido, a publicação do livro de memórias de Victoria Sweet Slow Medicine – The Way to Healing , mais uma conferência anual da organização italiana Slow Medicine e, recentemente, um Comunicado Conjunto publicada no final da Iª National Conference on Ethical Healthcare, em Delhi, na Índia, assinada por Vikas Saini, da iniciativa Right Care do Instituto Lown, José Carlos Campos Velho. Slow Medicine Brasil, Slow Medicine Italia e o grupo indiano.
O objetivo deste site foi colocar a visão geral do progresso internacional das ideias da Slow Medicine de forma acessível e de fácil compreensão. Como este trabalho está agora solidamente estabelecido, mesmo nos EUA, onde a palavra “devagar” pode ser menos bem compreendida do que em outros lugares, há pouca necessidade de listar o trabalho de propagação e expansão desse movimento. Ele continuará, à medida que as ideias se infiltrarem em programas cada vez mais colaborativos, atingindo o grande público, “os corações e as mentes”. Chegou a hora e a vez das ideias da Slow Medicine.
(Esta lista é compilada e ocasionalmente atualizada pelo Dr. J. Ladd Bauer, e se acompanha de desculpas por erros e omissões inevitáveis. A intenção é colocar este movimento mundial emergente em uma perspectiva ampla.)
(Para a visão geral do Dr. Bauer para um público específico:
http://www.numenfilm.com/blog/slow-medicine/.
Uma entrevista por escrito foi publicada em português e inglês no site brasileiro, março de 2017:
https://slowmedicine.com.br/slow-medicine-uma-entrevista-com-ladd-bauer/
Este site é dedicado à memória de Dennis McCullough MD, um verdadeiro cavalheiro, que morreu repentinamente em uma conferência médica no Maine em junho de 2016.
Para mais informações ou dúvidas, envie um e-mail para [email protected]
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O Dr. Ladd Bauer gentilmente cedeu ao Movimento Slow Medicine Brasil a possibilidade de publicarmos o conteúdo de seu website em nossa página. Ficamos muito honrados, pois a história resumida que ele apresenta da Medicina sem Pressa neste texto serviu e serve de referência à pesquisas para todos aqueles que, no mundo inteiro, interessam-se pela filosofia e pelos princípios da Slow Medicine.
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Ladd Bauer é médico, foi editor do American Journal of Alternative and Complementary Medicine, onde foi publicado o primeiro editorial em língua inglesa com a expressão Slow Medicine. Ele também é responsável pelo site que nos revela a história da Slow Medicine no mundo e suas principais iniciativas.
Tradução para o português: