A  Mídia e a Educação em Saúde

junho 7, 2016
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“É o caminho para um tratamento sóbrio, respeitoso e justo, partilhado pelos profissionais da saúde, pelos pacientes e pelos cidadãos”. Neste texto recente, destacado no website da Slow Medicine Itália, traduzido para o português pelo dr. Dario Birolini, já se coloca que a Medicina sem Pressa é algo que não concerne somente aos profissionais de saúde e aos pacientes, mas também ao cidadão.

Neste sentido, a mídia tem um papel fundamental na divulgação da filosofia e dos princípios da Slow Medicine (SM). A informação confiável é essencial para que o público possa entender melhor e refletir sobre nossas proposições.

No sábado, dia 03 de junho de 2016, tivemos a oportunidade de divulgar as ideias da SM junto à Rádio CBN, veículo de expressão nacional, no programa Caminhos Alternativos, comandado pelas repórteres Fabiola Cidral e Petria Chaves.

Vários assuntos foram abordados na entrevista. O resgate da relação médico-paciente como pedra fundamental da prática da Medicina sem Pressa; o tempo enquanto instrumento de trabalho, de escuta e reflexão; o questionamento do uso abusivo e descuidado da tecnologia na decisão médica e os descaminhos de um sistema de assistência à saúde que prioriza a tecnologia em detrimento do humano. Também foram abordados o Movimento Slow Medicine no mundo; iniciativas como o Choosing Wisely, que começa a ser discutida no Brasil e a divulgação sistemática dos preceitos da SM como instrumento de reflexão na formação do médico, desde os bancos da faculdade.

Gostaríamos de salientar a alusão ao livro My Mother Your Mother de Dennis McCullough como uma das referências bibliográficas da Slow Medicine, no decorrer da entrevista. No dia seguinte recebemos a notícia do falecimento do Dr. Dennis. Assim, o reconhecimento da importância do seu livro na divulgação dos preceitos da SM, foi uma homenagem antecipada a um médico cuja memória certamente está gravada na história da Medicina sem Pressa.

Segundo o texto citado acima, o profissional Slow “antes mesmo de ser um técnico competente, é um educador: daí resulta o impacto dos aspectos de comunicação e de relacionamento durante todo o tratamento, posturas estas que implicam a participação constante dos cidadãos na gestão da saúde pública.”

Desta maneira, acreditamos ser interessante a divulgação desta entrevista em nosso site. Ela pode ser encontrada na íntegra no site da CBN, no programa Caminhos Alternativos.

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