Por José Carlos Campos Velho.
“A devoção não está no joelho que se dobra, mas no coração, que não se vê dobrar.”
1. Você não terá nenhum objetivo exceto ajudar os pacientes, de acordo com os objetivos que estes desejam alcançar.
2.Você sempre buscará conhecimento dos benefícios, danos e custos de tratamento, e irá compartilhar esse conhecimento com o paciente.
3.Se seu plano falhar ou se faltam evidências suficientes para implementá-lo, considere a espera atenta como o mais apropriado a fazer.
4.Você dará valor a fontes equilibradas de conhecimento, mas você se manterá atento para a sempre presente possibilidades de enganar-se.
5.Você deve tratar os pacientes de acordo com o “nível de risco” e não de acordo com o “nível de fator de risco”.
6.Você não se curvará ao tratamento que persiga metas elaboradas por comitês.
7.Dê especial atenção aos pacientes idosos. Geralmente os idosos têm maiores riscos, porém podem também apresentar maior risco de danos causados por tratamento.
8.Você deve suspender qualquer tratamento que não apresenta benefício claro e regularmente reavaliar a necessidade de todos os tratamentos e testes.
9.Você tentará diligentemente encontrar o melhor tratamento para o indivíduo, porque diferentes tratamentos funcionam para diferentes pessoas.
10.Você procurará usar o menor número de medicamentos possível.
Richard Lehman, “The Ten Commandments for patient-centred treatment”, British Journal of General Practice, 2015
Tudo isso.
Só isso.
A medicina é de regra simples para os que têm conhecimento.
Nós, por vezes a complicamos.
O medo de um diagnóstico é um milhão de vezes pior em relação a um diagnóstico esclarecido.
Me perdoem.
No.
Sou médico há 50 anos, esforçado discípulo do Prof Dr Jose Fernandes Pontes, na primeira turma de pós graduaçao “latu sensu” em Medicina Psicossomática, 75-76, SPaulo( os grupos Balint…dec 60, Inglaterra), a esquecida Mãe da Slow Medicine…depois de tantos anos de múltiplas vivências , encontros e desencontros, creio que basta um só princípio ético para os médicos e para todos nós- : “Faça ao outro o que aceita para si…”Confúcio, 800ac(?)…
Bom dia. Concordo plenamente com o Dr. Abib Cutait: a medicina, a ética, a bioetica e a moral só precisam desde princípio, do filósofo Confúcio e depois por Jesus Cristo, ao dizer “amai-vos uns aos outros como a vós mesmos”.
Cristo deu o exemplo e completou o ensinamento de Confúcio: Ame o seu próximo como Eu vos amei ( até o fim ) !.. ocg
Bom dia!
Concordo com todos os princípios e devem ter aplicação na prática.
Neste sentido, enfatizar a empatia, escuta ativa e atenção diferenciada às várias faixas etárias.
Por outro lado, a formação médica deve priorizar estes princípios e adequá-los às circunstâncias e à cultura local.
Questão: até quando os( as) médicos (as) emitirão receitas a serem decifrada?