Por José Carlos Campos Velho.
“A medicina é minha fiel esposa e a literatura é minha amante; quando me canso de uma, passo a noite com a outra.”
Neste final de semana o jornal gaúcho Zero Hora, o jornal de maior circulação no Rio Grande do Sul, publicou uma matéria sobre Slow Medicine, em um de seus cadernos especiais. A autoria de Dr. André Islabão, médico especialista em Medicina Interna, colaborador do Movimento Slow Medicine Brasil e escritor de 2 belas obras, cujas resenhas você pode encontrar no nosso site – Entre a estatística e a Medicina da Alma e O risco de cair é voar.
“A Slow Medicine não é uma especialidade médica, mas sim uma forma mais humana de se fazer medicina. Não espere encontrar médicos “especialistas em Slow Medicine”. Também não se deve imaginar que essa seja uma forma elitista de fazer medicina que só pode ser praticada na saúde privada. Essa filosofia pode ser aplicada sempre que os profissionais tenham as condições mínimas para exercerem a medicina. Assim como a Slow Food busca muito mais do que uma refeição desapressada (suas ideias originais pregam a produção sustentável de alimentos, a defesa de pequenos produtores e o uso de produtos locais e sazonais), a Slow Medicine defende aspectos fundamentais como a sobriedade no uso dos recursos, o respeito pelos valores e preferências dos pacientes e a justiça na distribuição dos recursos. E isso não é pouco!”
Trata-se de algo que precisa entrar na “corrente sanguínea”, não só dos comuns, para cair no convencional, digamos.