O sexto princípio da Slow Medicine se refere à qualidade de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Do ponto de vista da saúde, ela costuma vir atrelada à percepção que cada pessoa tem sobre seu nível de bem-estar físico, emocional, social e espiritual, o que nem sempre é simples de se definir e menos ainda de se atingir. Costumamos associar qualidade de vida em saúde a medidas quantitativas (mais exames, mais medicamentos, mais procedimentos), e não à qualidade das estratégias adotadas. Paradoxalmente, o resultado disso nem sempre (ou quase nunca) é uma boa qualidade de vida.
No episódio de hoje a jornalista Ana Maio e o médico geriatra Daniel
Felgueiras Rolo conversam com a psicóloga Vera Bifulco sobre essa busca
incessante por qualidade de vida em saúde e as frustrações que a Fast
Medicine atual acarreta nesse cenário. A conversa está boa demais! Vem participar!